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Eleições

Janela para lá de esperada

De olho em 2016, políticos aguardam aval do Congresso para mudar de partido

28 julho 2015 - 09h27

Muitas são as metáforas e comparações quando se fala nas articulações do mundo político. Se a maior parte delas faz alusão ao cerebral jogo de xadrez, mui­tas vezes os movimentos mais se assemelham a uma legítima partida de pôquer, tanto nos seus lances espetaculares como nos seus monumentais blefes.

No momento, o pano verde da mesa, ou melhor, de fundo para a discussão, são os pleitos muni­cipais do ano que vem. Com as mudanças a serem promovidas pela reforma política, incluindo as regras para coligações, tempo de TV e Fundo Partidário, ja­mais a montagem das nominatas para a disputa tiveram tanta im­portância para candidatos a re­eleição ou de primeira viagem. O grito de liberdade pode ser a ‘janela’ de 30 dias, que permite a deputados e vereadores a mu­dança de partido, sem perda do mandato. Aprovada na Câmara, a matéria ainda terá que ser vo­tada no Senado na volta do re­cesso em agosto.

Em Cabo Frio, a maior incóg­nita diz respeito à situação do vereador Paulo Henrique Corrêa. Atualmente no PR, do ex-gover­nador Anthony Garotinho e do pré-candidato a prefeito Walmir Porto, o parlamentar já teria dito que não fica na legen­da, exatamente para não ser obrigado a apoiar um adver­sário do tio, o prefeito Alair Corrêa (PP). Conversando com outros partidos, Paulo Henrique pode estar de malas prontas para o PV.

 

*Matéria completa na edição impressa desta terça-feira (28)