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Política

Chiquinho da Educação é condenado pelo TJ-RJ

Decisão retirou os direitos políticos do ex-prefeito de Araruama por oito anos, deixando-o inelegível até 2026

13 abril 2018 - 10h25



O Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) acaba de emitir a certidão da condenação do ex-prefeito de Araruama, entre 2001 e 2008, Francisco Carlos Fernandes Ribeiro, o Chiquinho da Educação. Ele também é marido da atual prefeita da cidade, Lívia Bello.

Chiquinho foi condenado em segunda instância no último dia 13 de março no processo que responde por improbidade administrativa. Quando governava o município, Chiquinho descumpriu uma decisão judicial para a retirada de lixo de uma estrada em São Vicente. A recusa resultou em uma multa de R$ 30 mil para os cofres públicos.

A decisão em segunda instância foi tomada pela desembargadora Mônica Feldman de Mattos. A sentença obriga não apenas Chiquinho a ressarcir os cofres do município, como retirou-lhe os direitos políticos por oito anos, deixando-o inelegível até 2026. Ele pode recorrer da decisão.

O ex-prefeito de Araruama acaba de filiar ao PSD com o objetivo de se candidatar para as eleições de outubro. Informações de bastidores dão conta de que tentaria uma vaga na Câmara dos Deputados.

Na última campanha eleitoral municipal, Chiquinho esteve no meio de uma polêmica em relação à campanha da mulher, que tinha como mote a frase “Vota nela, que ele volta”. Adversários do casal acusam a prefeita de ser apenas um testa de ferro de Chiquinho, que efetivamente governaria.

Em abril do ano passado, Lívia chegou a ser cassada pelo TRE de Araruama por esse motivo, mas recorreu e, até o momento, permanece no cargo, para o qual tem mandato até dezembro de 2020.