Promessa de muitos ex-prefeitos de Cabo Frio, a novela sobre a criação da central de monitoramento 24h parece que finalmente vai sair do papel. A Prefeitura anunciou para a última quinta-feira (25) a licitação para locação de um sistema de monitoramento urbano, que será inteiramente gerenciado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança (veja no link https://transparencia.cabofrio.rj.gov.br/licitacaolista.php?id=1310).
A empresa vencedora da licitação ficará responsável pelo fornecimento dos equipamentos necessários para o funcionamento da Central, e também pela assistência técnica e garantia dos equipamentos durante todo o prazo de vigência do contrato, que é de 36 meses. De acordo com o edital, o valor estimado para todo este período é de R$ 3.917.712,60 “baseado nos orçamentos realizados por empresas especializadas”.
Chamada de Centro de Controle Operacional (CCO), o espaço também terá câmeras de monitoramento de tráfego. A base será instalada na sede da Secretaria de Direitos Humanos, onde também funciona a Guarda Municipal, em São Cristóvão. A central será encarregada do monitoramento, gravação, reprodução, supervisão e controle das diversas câmeras, com utilização de equipamentos capazes de permitir a visualização da imagem em tempo real e alta definição. Para isso, a prefeitura está licitando o aluguel de cerca de 100 câmeras (incluindo de identificação facial) que serão instaladas em 47 pontos de Cabo Frio, incluindo o distrito de Tamoios.
Também estão sendo licitados nobreaks, switch, aparelhos de ar condicionado, monitores de led 43”, microcomputadores, teclados e outros equipamentos. A instalação dos materiais deve começar a ser feita em até 60 dias após a assinatura do contrato pela empresa vencedora da licitação. O cronograma também prevê que todo o projeto deve estar pronto para funcionamento em até 90 dias após a assinatura.