A Polícia Civil fecha o cerco para descobrir as circunstâncias da morte da editora de imagens da Rede Intertv Alto Litoral, Natana Sanches, 25, cujo corpo foi encontrado na manhã do primeiro dia do ano embaixo de uma motocicleta em um canal no Parque Municipal Dormitório das Garças, em Cabo Frio. A jovem foi sepultada ontem à tarde no cemitério Portal da Saudade, em Volta Redonda, onde nasceu.
Para a polícia, a questão central é saber a razão pela qual a jovem estaria no local, abandonado e considerado inseguro. Para investigadores do Núcleo de Investigação de Homicídios (NIH), tudo leva a crer que Natana teria sido forçada a ir ao parque, que naquela madrugada estava deserto, restando saber o motivo para que isso tenha acontecido. Se inicialmente o caso foi tratado como acidente com afogamento, os indícios apontam agora para um crime passional. Nenhuma hipótese, no entanto, está descartada pelos policiais, que têm realizado diligências para encontrar novas provas que ajudem a esclarecer o caso.
Um homem de 38 anos, amigo da jovem, foi preso ontem ao se apresentar para depor na delegacia de Cabo Frio, mas por haver contra ele mandados de prisão por sequestro, cárcere privado e porte ilegal de arma, crimes cometidos em 2008. Mesmo negando envolvimento com a morte de Nayana, o rapaz teria confirmado uma troca de mensagens na noite de Ano Novo com votos de felicitações, mas afirmou que não houve encontro entre eles.