Índice de furtos cai e fica abaixo da meta estabelecida em Arraial do Cabo
Estupro cometido dentro de casa e tráfico são dificuldades, diz titular da 132°DP
NICIA CARVALHO
Os índices de furtos no último semestre em Arraial do Cabo ficaram abaixo da meta estabelecida pela delegada Juliana Rates, titular da 132° Delegacia de Polícia, que foi a convidada de ontem do programa Folha ao Vivo, que vai ao ar às segundas e sextas, de 11h às 12h, na rádio Cabo Frio AM. Apesar do bom resultado, crimes como estupro dentro de casa e tráfico de drogas ainda preocupam.
Folha dos Lagos – Quais principais crimes em Arraial?
Juliana Rates – Furto a transeunte, em interior de veículo. Como Arraial não tem câmera a dificuldade para investigar furto é muito grande. Não há testemunha visual. As câmeras dariam imagem do furtador. Há algumas em supermercados que a gente conta, mas são poucos os roubos e furtos a esses estabelecimentos.
Folha – Furto nas ruas era muito grande há dois anos. Ainda acontece?
Juliana – Não é muito comum. No último semestre tivemos duas ocorrências. Furto a transeunte, por exemplo, não teve. Já em residência o número foi grande no ano passado.
Folha – Qual balanço do último semestre?
Juliana – A meta era não ultrapassar números do ano passado e conseguimos. Todos ficaram abaixo. No semestre inteiro foram 60 furtos a interior de veículos, que geralmente acontecem nos meses de janeiro a março, por ser alta temporada e nas proximidades da praia. E, como falei, são muito difíceis de investigar. Tem policiamento, tem ajuda da PM. Já os furtos no interior de residência foram 42 também, com incidência maior no verão por conta das casas de temporada que ficam fechadas a maior parte tempo. Furto a turista foram 18 ocorrências, de celular, 14, e a transeunte apenas, 10. Então são números bem baixos para um semestre.
*Leia a matéria completa na edição impressa desta terça-feira (15)