Sem acordo no TRT, vigilantes bancários continuam em greve no estado do Rio
Agora, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem 24 horas para tentar um acordo
Acabou sem acordo a audiência de conciliação entre os vigilantes do Rio e o sindicato patronal, nesta quarta-feira (28), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região. Agora, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem 24 horas para tentar um acordo ou decidir sobre o futuro da paralisação que dura mais de um mês.
Como a categoria e os patrões não chegaram a um consenso, foi aberto um prazo de 48 horas para que os sete sindicatos apresentem sua defesa no processo. Passado esse tempo, o sindicato patronal poderá argumentar num prazo de 24 horas. O Ministério Público do Trabalho terá mais 24 horas para apresentar seu parecer.
O próximo passo, segundo o TRT, será sortear um desembargador relator para o caso, que dará um voto. Essa decisão será levada a julgamento na Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT, de onde sairá a decisão final.
Segundo representantes do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio, a desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice-presidente do TRT, e a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Deborah da Silva Félix, lembraram aos patrões que os dias que os vigilantes deixaram de trabalhar não devem ser descontados.
Reivindicações
Entre as reivindicações da categoria estão a inclusão dos adicionais de risco de vida e periculosidade ao salário e de plano de saúde, além do aumento da diária em dias de grande evento, de R$ 80 para R$ 180.