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Banda Santa Helena se recusa a tocar sem cachê

Tradicional grupo da cidade espera que Prefeitura quite dívida no valor de R$ 5 mil

12 AGO 2015 • POR • 09h44

Gabriel Tinoco

 

A Banda Santa Helena só faz a Alvorada na Festa da Padroei­ra Nossa Senhora de Assunção se a Prefeitura pagar o que deve. É o que garante o músico Jessé Menezes à Folha. A celebração, marcada para o fim de semana, está ameaçada caso o governo não quite a dívida de R$ 5 mil ao tradicional grupo da cidade. Esse é mais um dos valores em débito com diversos artistas da cidade, que marcaram reunião na noite de ontem para debater melhores meios de cobrar o di­nheiro do poder público.

– Depois da repercussão da minha entrevista no jornal e do movimento da Taz, falei com algumas pessoas da Igreja Católi­ca explicando o porquê de a ban­da não tocar. Fomos convidados para fazer a alvorada no Dia da Padroeira e eu falei que a banda não iria por causa da dívida. A gente vai tocar num lançamen­to de um livro e, nos ensaios, os músicos me disseram que eles só fa­riam a alvorada caso recebessem o pagamento adiantado – disse Jessé.

O protesto da cantora e pro­dutora Taz Mureb encorajou ou­tros cantores e instrumentistas a cobrarem débitos do Governo Municipal. De acordo com Jessé Menezes, só para ele, a Prefeitu­ra deve mais de R$ 30 mil.

– Fiz trabalho em 2013 que não recebi. Conheço alguns mú­sicos que estão na mesma situ­ação. Marcamos uma reunião hoje para deliberar algumas reivindicações de uma maneira mais organizada: um abaixo-as­sinado, um protesto, carro de som, cartazes. Inclusive, recebi um telefonema da Secretaria de Eventos para me reunir com o secretário amanhã. Há dois me­ses tento me reunir com ele e não consigo – conta.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta quarta (12)