Banda Santa Helena se recusa a tocar sem cachê
Tradicional grupo da cidade espera que Prefeitura quite dívida no valor de R$ 5 mil
Gabriel Tinoco
A Banda Santa Helena só faz a Alvorada na Festa da Padroeira Nossa Senhora de Assunção se a Prefeitura pagar o que deve. É o que garante o músico Jessé Menezes à Folha. A celebração, marcada para o fim de semana, está ameaçada caso o governo não quite a dívida de R$ 5 mil ao tradicional grupo da cidade. Esse é mais um dos valores em débito com diversos artistas da cidade, que marcaram reunião na noite de ontem para debater melhores meios de cobrar o dinheiro do poder público.
– Depois da repercussão da minha entrevista no jornal e do movimento da Taz, falei com algumas pessoas da Igreja Católica explicando o porquê de a banda não tocar. Fomos convidados para fazer a alvorada no Dia da Padroeira e eu falei que a banda não iria por causa da dívida. A gente vai tocar num lançamento de um livro e, nos ensaios, os músicos me disseram que eles só fariam a alvorada caso recebessem o pagamento adiantado – disse Jessé.
O protesto da cantora e produtora Taz Mureb encorajou outros cantores e instrumentistas a cobrarem débitos do Governo Municipal. De acordo com Jessé Menezes, só para ele, a Prefeitura deve mais de R$ 30 mil.
– Fiz trabalho em 2013 que não recebi. Conheço alguns músicos que estão na mesma situação. Marcamos uma reunião hoje para deliberar algumas reivindicações de uma maneira mais organizada: um abaixo-assinado, um protesto, carro de som, cartazes. Inclusive, recebi um telefonema da Secretaria de Eventos para me reunir com o secretário amanhã. Há dois meses tento me reunir com ele e não consigo – conta.
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