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Funcionalismo espera mudanças

Sindicalistas cobram diminuição do número de contratados na Prefeitura

24 JUL 2015 • POR • 10h10

A sentença da Justiça que proíbe a contratação de fun­cionários temporários que não atenda aos requisitos previstos em lei pela Prefeitura de Cabo Frio repercutiu positivamente entre sindicatos e entidades de classe da cidade. Com a deci­são, a cobrança pela realização de concurso público voltou à pauta dos sindicalistas.

 – Na Educação, já havíamos conseguido junto ao Judiciário barrar um pouco as contrata­ções desenfreadas, com a ordem para contratar de forma emer­gencial os concursados de 2009. A iniciativa do MP em impedir a contratação temporária é mui­to importante, pois vem de en­contro as nossas reivindicações da chamada efetiva dos concur­sados de 2009 e a realização do concurso de forma emergencial – opinou a diretora do Sepe-La­gos, Denise Teixeira.

O posicionamento da pro­fessora vai ao encontro do que pensa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Cabo Frio (Sindsaúde), Gelcimar Al­meida. Para Mazinho, que ontem participava da Conferência Municipal de Saúde, a decisão foi ‘corretíssima’.

– Defendo a abertura de con­curso público para a Saúde, como forma de entrada no serviço pú­blico. Não pode o trabalhador ficar sem as mesmas garantias que os efetivos têm. A Justiça e o Ministério Público estão cor­retos, pois é preciso acabar com esse ‘entra e sai’ de funcionários que acabam não criando vínculo com o serviço público – avalia Mazinho, que estima em pelo menos 60% o percentual de pro­fissionais de contratados no setor, incluindo auxiliares de enferma­gem, enfermeiros, médicos e fi­sioterapeutas.

 

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