Agências sem dinheiro em Cabo Frio
Clientes do Banco do Brasil estão impossibilitados de sacar no município
As agências do Banco do Brasil estão sem dinheiro em Cabo Frio. Os correntistas estão impossibilitados de sacar em qualquer unidade no município: na Avenida Assunção e no Bulevar Canal, ambas no Centro; e na Avenida Joaquim Nogueira, em São Cristóvão. A Folha ouviu os clientes do banco, que fizeram uma lista enorme de reclamações sobre a demora para a solução do problema. Eles estão impacientes com a falta de cédulas e preocupados com as dívidas arrecadadas com juros.
A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, que não enviou nenhuma resposta até o fechamento desta edição.
A funcionária pública Josiane Rocha, 44, por exemplo, estava com uma consulta médica marcada, mas sem dinheiro para pagar.
– Estou tentando fazer um saque desde ontem (anteontem), mas não consigo. Nenhuma agência da cidade tem dinheiro para sacar, o que é um absurdo. Estou com uma consulta médica marcada para daqui há alguns minutos e não sei nem como vou arrumar dinheiro até lá.
A aposentada Élida Amitrano, 70, é uma das que precisou andar a cidade inteira em busca de um simples saque no banco, mas sem sucesso. Ela estava preocupada com o vencimento das contas neste mês.
– Procurei um caixa em funcionamento por toda a cidade. Primeiramente, fui em São Cristóvão e no supermercado Extra. Pensei que fosse resolver o problema aqui no Centro, mas também não consegui sacar dinheiro nenhum. Preciso pagar as contas de luz e de telefone e estou sem dinheiro para isso – conta ela.
Já Marcelo Barbosa, 46, se encontrava em uma situação no mínimo curiosa: ele precisava pagar a fatura do próprio Banco do Brasil. O funcionário público aproveitou para fazer críticas aos serviços prestados na agência.
– O funcionamento das máquinas está sempre horrível. Esse problema não acontece há pouco tempo. Ironicamente, agora estou apressado porque preciso pagar uma fatura do banco e não posso. Somos culpados até quando eles (banco) erram.
A falta de cédulas nos caixas eletrônicos deixava o encarregado de firma Sebastião Freitas, 53, completamente impaciente. A maior preocupação do cabofriense era a enorme quantidade de juros devido à demora nos pagamentos.
*Leia matéria completa na edição impressa da Folha desta quarta-feira.