Depois de passar dois dias encalhados na Praia do Peró, em Cabo Frio, um veleiro de bandeira inglesa, que estava encalhado próximo à areia, foi retirado no início da tarde desta sexta-feira (19) do local. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, por meio da Agência da Capitania dos Portos da cidade informou que o veleiro 'Morfa London' pertence a um australiano que está dando a volta ao mundo. Segundo a Guarda Marítima, o tripulante dormiu e não notou que a embarcação estava sendo empurrada pelo vento até a areia da praia, onde amanheceu encalhado nesta quinta-feira (18). A embarcação pertence a um australiano que está dando a volta ao mundo e segundo a Guarda Marítima, o único tripulante dormiu e não notou que a embarcação estava sendo empurrada pelo vento até a areia da praia, onde amanheceu encalhado nesta quinta-feira (18).
A capitania disse que uma equipe da Inspeção Naval da Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio esteve no local para prestar apoio e realizar os esclarecimentos necessários. E que o único tripulante teve ferimentos leves.
Segundo a Capitania dos Portos, um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi instaurado, visando apurar as causas e as circunstâncias do acidente. A previsão de conclusão é de 90 dias. A capitania esclareceu em nota que não houve poluição hídrica.
Na manhã desta sexta-feira (19) o coordenador geral da Guarda Marítima de Cabo Frio, Sergio Guedes, afirmou que a possibilidade de vazamento de óleo era pequena e que havia poucos riscos de dano ao meio ambiente.
- Tentamos resgatar a embarcação, fazer com que ela flutuasse, mas não obtivemos sucesso. A embarcação estava completamente abandonada. O perigo é de a maré encher e se aproximar muito da faixa de areia da praia – alertava Guedes.
O coordenador havia dito que a Capitania dos Portos já foi comunicada, no entanto, a obrigação de retirar o veleiro do local é do proprietário.
- Não há interesse que este monumento fique encravado num dos cartões postais mais bonitos da cidade. Parece que o proprietário conhece alguns moradores da região e assim ficará mais fácil de identificar. Temos que garantir a segurança do mar e exigir do proprietário que a embarcação seja retirada para que seja preservado nosso patrimônio natural, que agora se encontra comprometido – disse