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Robinson Azevedo retorna às aulas

Engenheiros medem escola para colocação de telas protetoras contra pombos

03 setembro 2015 - 10h11

NICIA CARVALHO

 

Depois de quatro dias sem aulas devido à infestação de pombos e mau cheiro provo­cado por uso de repelente para espantar os animais, a Escola Municipal Robinson Azevedo de Carvalho, localizada no Par­que Burle, em Cabo Frio, reto­mou o funcionamento normal na manhã de ontem. Equipes de engenharia vêm realizando, nos últimos dois dias, a medi­ção do prédio da unidade para a colocação de telas de prote­ção como forma a evitar que os pombos retornem à escola. De acordo com Simone Maria Pereira, diretora da escola, a colo­cação da tela já foi autorizada pelo prefeito Alair Corrêa (PP), segundo informou-a a secretá­ria de Educação Juciara Dimas, e a previsão é de que o material seja colocado o quanto antes.

– A estrutura do prédio é complicada, com muitos vãos e janelas diferenciadas, modelos diversos, então é um trabalho que tem que ser feito com muita cautela, mas todos têm pressa – explicou.

Saiba Mais – Desde a última quinta-feira, cerca de 600 estu­dantes, divididos em 21 turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, estavam impedidos de ter aulas devido a uma dedetização realizada na escola para eliminar os pombos. Contudo, nos dias que se segui­ram, especialmente na segunda e na terça-feira desta semana, ao chegarem à unidade, havia mais pombos na escola, que também estava com fezes dos animais por todos os lados, além do ve­neno usado que gotejava do teto.

O forte mau cheiro do inse­ticida provocou inclusive, rea­ções adversas em estudantes e funcionários, como ardência na garganta e nos olhos, coceira na pele e mal estar, e alguns chega­ram a ser levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabo Frio. Eles foram atendi­dos e liberados em seguida.