Especialista em Direito Penal, Cláudio Mansur atuou em cerca de 80 júris ao longo de sua carreira. Trabalhou com advocacia empresarial e também atendia casos criminais, cíveis, familiares e trabalhistas. Também teve forte atuação na área governamental, onde ocupou diversos cargos públicos nas prefeituras da região e, também, no governo do estado. Em outubro de 2023, ao completar 50 anos de advocacia, recebeu da OAB a medalha Sobral Pinto.

Mansur faleceu no Hospital Santa Izabel, aos 79 anos, vítima de um infarto.  Ele será velado nesta terça-feira (11) na sede da OAB de Cabo Frio, das 11h às 16h.

— Alcançar 50 anos de advocacia ininterruptos é a realização de um sonho que, graças a Deus, consegui realizar. Sinto-me abençoado por Deus e continuarei o tempo que Ele permitir nesta profissão que amo, e amarei sempre. Que Deus me permita exercê-la até ao final de minha vida — declarou ao receber a medalha Sobral Pinto.

Mansur também já foi agraciado com títulos de cidadão cabista e cabo-friense e com a medalha e menção honrosa do Governo do Estado da Guanabara.

Mansur era casado com a também advogada Cris Mansur. Sua última postagem nas redes sociais foi dedicada a ela, no último dia dos namorados. Antes de Cris, ele foi casado com a também advogada Tereza Tenan.

Frequentador das festas de fim de ano da Folha dos Lagos (Xô, Ano Velho) e leitor assíduo do jornal, Cláudio Mansur deixou uma legião de amigos.

— Nunca estamos preparados para nos despedir para sempre, mesmo sabendo que isso faz parte da vida. Nossos corações estão pesados por perder alguém tão importante e especial. Hoje estamos de luto, lamentando a sua partida, mas celebraremos para sempre sua passagem inesquecível pelo mundo — escreveu Alessandro Jardim.

A psicanalista Cris Monsores também fez um post emocionado sobre o amigo e padrinho de casamento.

— Hoje, mesmo de muito longe me despeço de um amigo querido que foi peça fundamental em momentos de extrema importância da minha vida, momentos tensos, momentos felizes… momentos de diversão… Foi nosso advogado quando foi preciso, foi nosso companheiro de Cabofolia, foi parceiro para compartilhar um vinho, foi confidente para conversar sobre viagens, foi nosso padrinho de casamento, nos ofereceu o sítio para festejar… nos ofereceu afeto quando só ouvíamos julgamentos — escreveu.

A Folha dos Lagos se solidariza com o luto da família.