O ano de 2020 foi de aprendizado e muitas mudanças para todo mundo. Neste ano atípico, você já parou para pensar como será o Réveillon na cidade de Cabo Frio? Para a hotelaria, por se tratar de um período de altíssima temporada, as expectativas estão lá em cima também.
Para Carlos Cunha, presidente da Associação de Hotéis de Cabo Frio, a expectativa para a ocupação é a mesma do ano passado. A hotelaria de Cabo Frio espera ocupar neste Réveillon 98% da rede hoteleira.
– A época de Réveillon é de altíssima temporada. Neste período, nos atentamos na divulgação do destino com o intuito de atrair mais pessoas, que já veem naturalmente. Posso dizer, com toda a certeza, que a expectativa de ocupação é a mesma do ano passado – conta Carlos.
No final de julho deste ano, a Prefeitura Municipal de Cabo Frio disse que a tradicional festa de Réveillon na praia com shows e fogos de artifício não será realizada por medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus.
Carlos Cunha afirma que a decisão da Prefeitura em relação aos shows e queima de fogos não prejudicará a hotelaria da cidade.
– Para a gente, essa decisão é indiferente, até porque esse movimento de não ter queima de fogos e shows não está acontecendo, apenas, na cidade de Cabo Frio. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, com o maior Réveillon de todo o Brasil [Copacabana] também já anunciou que não haverá queima de fogos, e nem por isso, a hotelaria está preocupada em não ter a ocupação – conta o presidente.
Cunha alega que a ocupação virá naturalmente. Ele ainda diz que o que causa mais preocupação é a questão da segurança pública, já que não haverá um evento organizado pela própria Prefeitura, dando margem a elaboração de eventos por conta própria.
Questionada pela Folha dos Lagos sobre a realização de alguma programação alternativa durante o período do Réveillon, a Prefeitura disse em nota que “as normas de combate ao novo coronavírus previstas no decreto 6.376 seguem vigentes”. O decreto mencionado pelo órgão consiste em autorizar o funcionamento das atividades econômicas que menciona, durante o estado de calamidade pública para enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus, e introduz alterações no decreto 6.362 do dia 16 de outubro de 2020.
Ainda de acordo com Cunha, até o momento, a Prefeitura autorizou 90% da ocupação hoteleira.
– Se a pandemia continuar do jeito que está [mais controlada], através da conversa, poderemos atingir os 100% de ocupação a partir de dezembro. Acredito que o Réveillon bem trabalhado será o início da recuperação econômica dos hotéis – conta Cunha.
A matéria completa está na edição impressa da Folha dos Lagos, de 6 a 12 de novembro, em todas as bancas.