A sentença da Justiça que proíbe a contratação de funcionários temporários que não atenda aos requisitos previstos em lei pela Prefeitura de Cabo Frio repercutiu positivamente entre sindicatos e entidades de classe da cidade. Com a decisão, a cobrança pela realização de concurso público voltou à pauta dos sindicalistas.
– Na Educação, já havíamos conseguido junto ao Judiciário barrar um pouco as contratações desenfreadas, com a ordem para contratar de forma emergencial os concursados de 2009. A iniciativa do MP em impedir a contratação temporária é muito importante, pois vem de encontro as nossas reivindicações da chamada efetiva dos concursados de 2009 e a realização do concurso de forma emergencial – opinou a diretora do Sepe-Lagos, Denise Teixeira.
O posicionamento da professora vai ao encontro do que pensa o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Cabo Frio (Sindsaúde), Gelcimar Almeida. Para Mazinho, que ontem participava da Conferência Municipal de Saúde, a decisão foi ‘corretíssima’.
– Defendo a abertura de concurso público para a Saúde, como forma de entrada no serviço público. Não pode o trabalhador ficar sem as mesmas garantias que os efetivos têm. A Justiça e o Ministério Público estão corretos, pois é preciso acabar com esse ‘entra e sai’ de funcionários que acabam não criando vínculo com o serviço público – avalia Mazinho, que estima em pelo menos 60% o percentual de profissionais de contratados no setor, incluindo auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e fisioterapeutas.
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