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Começa o Festival do Camarão

Interdição do principal acesso causa descontentamento entre os visitantes

24 julho 2015 - 12h11

A 11ª edição do Festival do Ca­marão de Cabo Frio, na Praia do Siqueira, começou ontem com uma novidade que não caiu no agrado dos cabofrienses e visitantes. A rua Luís Feliciano Cardoso, na lateral do Parque de Eventos, foi fechada ao trânsito para ser transformada em área de estacionamento. Muita gente reclamou, mas de nada adiantou. No palco da festa, os shows de Gisele e Banda e Juliana Guiner e Banda.

– Acho que complicou um pou­co o acesso ao festival. Sempre é complicado, mas desta vez acho que está pior. Não dá para simplesmente chegar, parar o carro e ir. Tem que estacionar, pegar ônibus. Ou, se for andando, é longe – queixou-se Ivan de Azevedo, 35, músico profissional.

A crítica ao fechamento da rua Luís Feliciano Cardoso não se es­tende à área de estacionamento que foi transformado o Parque de Even­tos, atrás do antigo Mercado Sendas. A rua fechada é o principal acesso à Praia do Siqueira e, com o fecha­mento, os visitantes ficaram rendi­dos aos preços cobrados para esta­cionar: vans, R$ 25; carros, R$ 15; e,motos, R$ 5.

O transporte público coletivo foi reforçado nas linhas Shopping, Praia do Siqueira/Forte São Matheus e Palmeiras. Os horários estão esten­didos até 0h30 e circulam até o final da Avenida América Central. Além disso, foram instalados pontos ro­tativos de táxi especialmente para o festival, facilitando o transporte de vários bairros para o evento.

Polêmicas à parte, Marcela de Azevedo, 24, advogada, foi ao pri­meiro dia do festival e aprovou o que viu. O único problema, para ela, foi escolher o que iria comer.

– Era muito prato, muita barraca. Cheguei lá com meu noivo e o sobri­nho dele, estávamos com fome, mas antes fizemos um tour por todas as barracas e ficávamos memorizando tudo o que tinha. Deu vontade de co­mer muita coisa, mas tínhamos que maneirar. As opções eram tantas que no fim o Lucas [sobrinho do noivo Paulo Henrique Valentim, também advogado] acabou esquecendo tudo e ficando no camarão com batata fri­ta mesmo – divertiu-se ela.

A professora aposentada Maria das Graças de Almeida, 71, também aproveitou a noite no festival.

– Está tudo muito gostoso, como sempre. Eu venho todo ano ao fes­tival. Amo camarão, e durante o ano meu filho compra para casa aqui na Praia do Siqueira. Poder comer tan­ta variedade, ainda mais sem ter que lavar a louça depois, é o que tem de melhor – brincou.