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Cabofrienses elegem técnico da Seleção

Pesquisa aponta para o espanhol Guardiola

11 julho 2014 - 13h30
Cabofrienses elegem técnico da Seleção

Os cabofrienses querem que o veneno que humilhou o Brasil se torne antídoto. Dentre os cem entrevistados, 26% deles querem Pep Guardiola como sucessor de Felipão no comando do Brasil. Guardiola atualmente treina o Bayern de Munique, time em que jogam mais da metade dos jogadores da Alemanha. Foi ele, inclusive, que levou ao Bayern o futebol de toque de bola incessante – aquele mesmo, que destroçou a zaga do Brasil e acabou em goleada de 7 a 1, o maior vexame da história da Seleção.

O entrevistado era livre para escolher seu nome favorito, sem nenhuma opção pré-definida. O nome do espanhol foi o mais citado. Mas, logo atrás, vieram dois brazucas: Tite, com 19%, e Muricy Ramalho, com 16%.

Apesar do bom desempenho de Tite, desempregado e principal cotado na imprensa especializada à vaga, e Muricy, técnico do São Paulo, foram os estrangeiros que se destacaram na pesquisa. O cabofriense mostrou que, finalmente, chegou a hora de ter um “gringo” no comando.

– Esta Copa mostrou que nossos treinadores estão ultrapassados: Parreira, Felipão, Joel, Luxemburgo...não dá! E os novos estão em decadência, como Mano Menezes e Cuca. Acho que devemos importar – diz o ex-jogador do Vasco e colunista da Folha, Vitor Gomes, que elegeu Guardiola e Jorge Sampaoli (treinador do Chile) como seus favoritos.

O estudante de jornalismo Gabriel Bandeira também foi para Sampaoli, que foi o preferido de 5% dos entrevistados. Ele considera o argentino “moderno e claramente visionário” e mais acessível que treinadores europeus como Pep Guardiola e José Mourinho, lembrado por 8%.

– Algum técnico do Brasil seria mais do mesmo. Alguns estão se modernizando, como Tite e Cristóvão (Borges, do Fluminense), mas não confio. Preferiria arriscar um técnico estrangeiro, até para sair da zona de conforto. Direcionar uma mudança a partir de um novo perfil – analisou.

O técnico de futsal Anderson ‘Mangueira’ Lopes crê que um acerto da CBF com um técnico estrangeiro é improvável.

– A CBF é arcaica e quem co-manda nosso futebol acredita que “somos o país do futebol, penta-campeões mundiais” e isso basta – queixou-se ele.

Outros gringos foram lembrados: Simeone, do Atlético de Madrid (2%); José Pekerman, da Colômbia (2%); e Jurgen Klinsmann (Seleção dos EUA), Jupp Heynckes (aposentado), Marcelo Bielsa (Olympique de Marselha) e Petkovic (Atl. Paranaense sub-23), todos eles com 1%.

– Devemos mudar a mentalidade do futebol brasileiro urgentemente. Não podemos continuar querendo conquistar algum título sem planejar a forma em que devemos trabalhar. O Klinsmann mudaria nossa filosofia de jogo e modernizaria finalmente o nosso futebol. Precisamos melhorar as categorias de base – afirmou o ex-jogador Rúben Nicola.

E TAMBÉM:

J. Mourinho (Chelsea) – 8%

J. Sampaoli (Chile) – 5%

Felipão (permanência) – 5%

Klinsmann (EUA) – 2%

D. Simeone (Atl. Madrid) – 2%

J. Pekerman (Colômbia) – 2%

Leonardo (dirigente) – 2%

Cuca (Shandong) – 2%

Cristóvão (Fluminense) – 2%

M. Bielsa (O. Marselha) – 1%

J. Heynckes (aposentado) – 1%

Joel Santana (Angola) – 1%

Petkovic (Atl. Paranense) – 1%

Oswaldo (Santos) – 1%

Romário (ex-jogador) – 1%

Pelé (ex-jogador) – 1%

Zico (ex-jogador) – 1%

Juninho (ex-jogador) – 1%