GABRIEL TINOCO
Faz bastante tempo que o pivô Jorge Fabrício não entra em campo com a camisa da Cabofriense pela modalidade futebol 7. O atleta foi retirado dos gramados há cinco meses por conta de uma lesão no tendão do calcâneo. Quase recuperado, o atleta já começa os trabalhos com bola para vestir novamente a camisa do Tricolor Praiano.
– O médico falou que demoraria cerca de seis meses para voltar a jogar. Na semana que vem, estarei voltando a treinar com bola. Tudo vai depender da minha evolução física, técnica e da necessidade do
treinador também, é claro – comenta.
Fabrício se consagrou nas quadras para depois atuar no campo sintético. O ala que ganhou títulos com a camisa da ADDP/Cabo Frio não sentiu muitas diferenças nas modalidades e se adaptou rapidamente à nova função.
– Senti um pouco de diferença, mais em relação ao piso e à bola. É uma questão de adaptação mesmo. Taticamente, da maneira que nosso time jogava, tinha muita coisa em comum. Como a marcação, maneira como atacava, movimentos.
Expectativas não faltam para o retorno. Afinal, Fabrício não poupa elogios ao grupo que ganhou o primeiro turno do Estadual pela Cabofriense.
A expectativa é excelente. A equipe se reforçou, não é a mesma que levamos até as quartas de final da copa Rio no início do ano. Chegaram jogadores de qualidade, que, aliado aos que ficaram, fortaleceram ainda mais o time e conseguiram a vaga para final do estadual, vencendo o primeiro turno. Estou bem animado – afirma.
Na decisão do primeiro turno contra o Flamengo, Fabrício elogiou as duas equipes.
Estive lá na final. achei merecido. Se não estou enganado, foi o melhor ataque contra a melhor defesa, com os dois times jogando dentro de suas características. O título estaria em boas mãos com qualquer uma das duas.