Que tal uma imersão na relação entre a indústria do sal e os trabalhadores das salinas? Essa é a proposta da exposição “O Preço do Sal – memória e apagamento histórico”, do artista plástico Rapha Ferreira, que está em cartaz no Palácio das Águias, na Rua Érico Coelho, no Centro de Cabo Frio.
A mostra se baseia no trabalhador, a figura central do sal e das salinas, sua miséria e o elo frágil da estrutura trabalhista. O trabalho permanece em exposição até 17 de agosto. A entrada é franca e a classificação livre.
A exposição “O Preço do Sal – memória e apagamento histórico” é um dos projetos contemplados pelo Programa Municipal de Editais de Fomento e Difusão Cultural (Proedi), Edital Gilberto Marques de Fomento à Cultura, da Prefeitura de Cabo Frio, sob coordenação da Secretaria de Cultura.
Segundo o artista plástico, “O Preço do Sal” é uma exposição abstrata e em pequenos formatos, utilizando de padrões geométricos para explorar os aspectos grotescos da indústria do sal.
“A proposta da exposição é criticar os aspectos coloniais da nossa economia local e dar uma abertura a um debate decolonial das estruturas políticas e financeiras envolvendo a indústria do sal e a relação com a mão de obra escrava”, afirma Rapha Ferreira.
O Palácio das Águias fica na Rua Érico Coelho, 72, Centro, Cabo Frio. O espaço funciona de quarta a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados das 10h às 16h.