Cabo Frio, com toda sua rica história musical, ganha destaque no documentário “Sons do Cabo Frio”, uma obra que traz à tona o talento e as vivências dos músicos locais no cenário pós-pandêmico. Dirigido por Rafael Turrini Bittar, o filme foi produzido em 2021, mas ganhou uma nova versão neste ano de 2024, com legendas e intérpretes de Libras para garantir acessibilidade. Esse novo trabalho, que já foi exibido ao público nos das 3 e 17, retornará ao Charitas no próximo dia 31, às 19h. Antes e após a exibição, o público poderá curtir a apresentação de DJs.
– O objetivo desse documentário é fomentar a circulação do audiovisual em Cabo Frio e, ao mesmo tempo, transmitir fatos musicais de extrema importância para a nossa cultura - explicou Rafael Turrini, diretor da obra e responsável por conduzir toda a produção. Segundo ele, o filme explora não só as influências musicais da cidade, mas também como Cabo Frio inspira tantas composições através de suas belezas naturais.
A produção de 2021 foi possível graças à Lei Aldir Blanc. Mas, agora em 2024, o documentário recebeu o apoio da Lei Paulo Gustavo e será exibido em alta definição. O projeto é uma realização conjunta da Prefeitura de Cabo Frio, Secretaria Municipal de Cultura, Governo Federal e Ministério da Cultura. Para Rafael, a maior importância dessa obra está em “valorizar a veiculação e o acesso à nossa história e cultura regional”, além de destacar a luta e o talento dos músicos locais.
O documentário conta com a participação de grandes nomes da música cabo-friense, como Azul, David Baeta, Diego Mattos, Dudu Braga, Fábio Emece, Léo Dioli, Luciana Branco, Márcio Malagueta, Renan Veiga, Taz Mureb, Ulisses Rabelo e Victor Bezerro.
– Esses músicos representam a riqueza cultural da nossa cidade e trazem suas experiências e influências musicais para dentro da tela, numa narrativa emocionante - comentou o diretor.
Com roteiro, filmagem, edição e finalização de Klaus Mello e Renan Veiga, “Sons do Cabo Frio” promete uma experiência única para quem deseja conhecer mais sobre o cenário musical da região. Além das apresentações de outubro, o documentário destaca a força de uma cena que continua a florescer, mesmo após os desafios enfrentados pela pandemia.